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71. A Lux do Sol
Alem de ter as nadegas frias, a timidez nao o deixava ser feliz. Sempre que aparecia uma oportunidade, se escondia em si mesmo, fechando a alma e o corpo. Abracava as proprias pernas e se transformava em um pacote de solucos e incertezas. Ficava assim ate o tempo em que seu espirito se libertasse e voltasse dos vazios escuros de sua alma inquieta. Naquela hora, teve, outra vez, vontade de se enrolar em si mesmo. Como se fosse uma giboia autofagica. Apesar de tudo estar tao perto, sentia que nao tinha coragem de expressar os seus intimos desejos. A figura do amigo, ao seu lado, crescia dentro de sua mente, como a sombra de uma arvore gigante crescia ao sol da manha. Imaginava que o mundo o apertava como um alicate apertava um parafuso. Uma mao fortissima fazia rodar as suas incertezas, ate a propria vida dar voltas em torno de seu proprio eixo. Cansado desse sofrimento, arriscou um sorriso que lhe fez sentir idiota porque ele nao havia vindo do fundo do coracao. Sua face nao sabia como estampar os comandos do terror. Mas, quando o amigo sorriu de volta, teve a impressao que uma lux, muito mais forte que a lux do sol, iluminou a imensidao. Sentiu a giboia se desenrolando de seu corpo e experimentou, dessa vez, um sorriso puro. A noite, feliz da vida, depilou as pernas e as axilas, sem se importar com o olhar inquisidor da esposa. Perdeu a famila, mas achou a felicidade depois que o amigo aqueceu suas nadegas.
3 comments:
Rê do céu!!! Sinceramente não esperava esse fim, hahahaha! No começo me deu uma agonia só, depois fiquei contente e depois surpresa, legalzão seu doidão!
Beijos pra vcs
a bicharada saiu do amazonas e veio parar aqui?
bEM QUE EU DESCONFIAVA!(RSRSRSRSRSRS...)
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